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Sai da minha cabeça, coisa.
Abandona meus pensamentos.
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Se não me acostumo
então me apaixono
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E dá no que dá.
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São Paulo, 30 de janeiro de 2006
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Sai da minha cabeça, coisa.
Abandona meus pensamentos.
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Se não me acostumo
então me apaixono
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E dá no que dá.
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São Paulo, 30 de janeiro de 2006
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Me abraça mais uma vez
forte, desta forma
e te juro
por todos os santos
por todos os deuses
por todos os demônios
por todos os nomes do mundo
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Pixando no muro
Falando na rádio
Postando na net
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Que me rendo
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São Paulo, 23 de janeiro de 2010
9 de setembro de 2013
para Mara Menegazzo
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Decido com voz unânime pelo amor
A ignorância detesto!
Nostalgia imberbe todo o meu exército
E viverei o que queres
Ó amor?
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Não sepultarei como desejam os homens
Que outrora pernoitam
Afã de escuridão
Velando a beleza.
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Desde menino aprendi
A pronúncia e a simetria do desejo
Abasteço-me disso.
Esqueçam o que dizem os hipócritas
Estão enfermos e medram o chão involuntário do passo.
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O amor sobreviverá diuturnamente e sujo de folhas
Na defesa
Alisto-me intrépido!
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Marabá
Outubro de 2006
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o zelo de um pedreiro
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………..tijolo
………….a
………..tijolo
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construindo uma casa
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A chuva caiu e penetrou
as rachaduras da terra
na madrugada inesperada.
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Encharcada de suor
morreu Soledad
em meio a uma moita de lírios.
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Gatos gemeram solenemente
vulcões explodiram
e estrelas cadentes arranharam os céus.