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Ser pombo talvez fosse legal sem pressa sem preocupações sem boas maneiras sem boleto de aluguel sem indevidas ereções Apenas pulgas e penas. Arrulhar pelas ruas da cidade — arlequim desvairado — sem abrir pés de benzer com pompa e circunstância a propriedade e o crânio da burguesia e da pelegada com rajadas esfuziantes de merda.
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Versão original disponível em: https://versosnalinhadotempo.com/2010/09/24/um-pombo-na-pauliceia/