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Hasteada no alto do mastro
ao lado do antigo heliporto
da sede da fazenda
a bandeira vermelha tremula.
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Não sabe ela do vento
que lhe tira para dançar
do vento que levou os gritos
para passear de mãos dadas.
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Os olhos que a veem
reconhecem os símbolos estampados
a sabem em movimento e vermelha
entendem o que a tingiu dessa cor.
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Iaras, 28 de outubro de 2016