j.constantino

Rigor subliminar

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Não está na Constituição
em nenhuma lei
nem doutrina da magistratura.

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Lutar por justiça é crime.

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Morreram 21
em Carajás.

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Ainda bem
que no Brasil não há pena de morte.

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São Paulo, 05 de março de 2009

Publicado originalmente em:


Revista Missões, ed. 3, Abril/09

http://www.brasildefato.com.br/node/3442

Publicado por j.constantino

Nascido em Mogi das Cruzes (SP), em setembro de 1986, Jonathan Constantino rascunhou seus primeiros versos em 1999. Perdidos todos nas gavetas e no tempo, desde 2000 mantém o esforço de registrar seus poemas, entre rascunhos (uma pilha, depois uma caixa) e projetos. Formado em Biologia, desde 2013 é professor da rede pública municipal de São Paulo (SP), onde desenvolveu projetos nas áreas de Ciências Naturais, Horta Escolar, Sarau e Grêmio Estudantil. Atualmente está na Sala de Leitura. Trabalhou na rede pública estadual e, por três anos, no Instituto Técnico de Formação, Pesquisa e Extensão em Agroecologia Laudenor de Souza, em Itaberá (SP). Além da licenciatura, já atuou como educador popular do CDHEP, na zona sul da capital paulistana, e na assistência social de Suzano, cidade onde viveu quase toda sua vida. Ainda, contribuiu com reportagens, artigos, resenhas, poemas e contos para o Jornal Brasil de Fato e revistas Mundo & Missão, Missões e Le Monde Diplomatique Brasil. Em 2015 publicou o e-book "Uma trincheira entre o mar e os paralelepípedos". Tem dois outros livros no prelo.

4 comments

  4. Há 15 anos 21 companheiros tombaram e até hoje nenhum pessoa pagou por isso. Esse é o saldo da justiça brasileira que claramente, desde sempre tem classe: a burguesia.

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