para Luiz Gonzaga da Silva,
o Gegê
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Daremos o pão
…………..a paz
…………..a pinga
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Em troca de teu silêncio.
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Daremos o teu salário
em dia (ou atrasado)
talvez um teto
………um meio de locomoção
………uma forma de lazer
.
Queremos apenas tua força de trabalho
e a riqueza que ela é capaz de gerar.
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Teremos ainda
(sempre à disposição)
………….o pau
………….a pedra
………….as grades
.
Se por ventura supuseres
que podes reclamar.
.
.
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Sempre soube que você era um poeta talentoso!
Parabéns primo, continue nos presenteando com palavras tão bonitas …
te amo <333
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Oi querida, muito obrigado por suas palavras. Fico muito contente.
Pela primeza que nos une, os elogios são meio “suspeitáveis (rs), mas sei que são sinceros e fico contentes. Espero corresponder a esta expectativa.
Um beijão,
J.
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PS: convido a ler um texto que de certa forma conversa com este, eu acho, apesar de que em bem outra linguagem:
A NOBRE FAMÍLIA LEÃO E AS HIENAS
(resposta à Fábula da Galinha Vermelha)
http://pluralf.blogspot.com/2009/08/nobre-familia-leao-e-as-hienas-resposta_23.html
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Agora é a minha vez de agradecer a visita, valeu mesmo, J! – A propósito, a fábula foi feita pra usar, querendo é só passar adiante, só peço pra manter sempre o link da publicação original.
FORÇA AÍ!
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Salve Ralf!
Pode deixar que passarei adiante a fábula sim.
Vamos trocando figurinhas!
Grande abraço,
J.
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Em cima. Só um detalhezinho: “supuseres”. Bom, não acho sem validade revolucionar também a gramática, e “supores” poderia entrar nessa proposta… Desde que seja uma escolha plenamente consciente, né?
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Salve Ralf,
Obrigado pela visita! Sobre “supores”, estava apenas errado mesmo. Obrigado pelo toque!
Vou ler o texto que você menciona abaixo.
Forte abraço,
J.
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O cacete pega pra quem luta, mas ianda assim a gente luta. E não vai ser em vão, vamos cozinhando em banho maria…
Todo apoio ao Gegê!
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É Cris,
Lutar, além de ser uma resistência em si – à ideia de que nada muda -, é também resistir à perseguição, em todas as suas formas.
Desta vez, como diz a Lili “os paus, pedras e grades não foram suficientes, a voz se fez ouvida (concedida, claro)”.
Beijo querida,
J.
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Meu amor, dessa vez os paus, pedras e grades não foram suficientes, a voz se fez ouvida (concedida, claro).
Sempre foda.
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Pois é, há momentos em que nossa voz (de povo brasileiro em luta) soa tão forte que é capaz de fazer os magistrados entenderem as leis que estão lendo.
Beijo,
sempre seu
J.
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Jota,
respondi teu comentario la no meu. Da uma olhada!!
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Fiquei muito feliz ao ler este poema.
Logo no primeiro “verso” (Daremos o pão
………………………………………….a paz
………………………………………….a pinga)
já deu pra sacar sobre o que tratava, pois estou afoito com pensamentos que me trazem a mesma angustia do autor. Vamos unir nossas forças para o despertar dessa nação acomodada.
Saudações sacizistas!
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Lindo mano,
mas a primeira palavra não seria:
Daremos?
Forte abraço.
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Salve querido Jhapa,
Pois é, estava errado mesmo. Mas já foi corrigido.
Aí, quando veremos novos poemas em seu blog?
Mais uma vez um abraço!
J.
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J,
obrigada pelo comentário no meu post! É gratificante saber que alguém que não conheço perdeu tempo lendo minhas lamúrias – e gostou.
Teu blog e o tipo de blog que ando procurando nessa blogosfera interminável. Vou te linkar já, ok?
Quanto a esse poema, nem tenho o que dizer. Emocionante! É revoltante que as coisas continuem assim, sem chance de melhora. Mas, vamos que vamos! A luta continua!
Beijo!
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Parabens Camarada, pelo belo gesto de indignação, essa nossa realidade realmente precisa disso.
Até…
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Deste canto do suleste mexicano, mando abraços, camarada, valeu pelo belo poema, tamo na luta!
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LINDO! E me emocina muito! Feliz em saber que existem pessoas que não desistem da luta, por ideais da Pureza da Liberdade etc…
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A crítica trazida pela arte, incrível como sempre certeira em nossas percepções.
Parabéns!
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Parabéns, belo poema nesta luta de classes.
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