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Fazia frio.
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Exausta, apreciava a chuva
a desabar sobre a cidade.
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Refugiei-me debaixo do chuveiro.
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A esponja ensaboada
– carícias em minha pele.
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Mergulhada na neblina do banheiro
a água quente a deslizar por meu rosto
………………………….beijar meus seios
……………………….abraçar meu corpo
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………Molhava-me
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Enxurrada delírio trovão.
Bom rever movimento por aqui. As nuvens já precipitavam, cair em janeiro. Belíssimo poema.
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Marquinhos,
Obrigado pela visita, pelas palavras.
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Esse é antigo e um dos meus preferidos.
Lindo e inspirador.
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Simplismente transuda! rs
Adorei de verdade!
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Palpitante de lindo.
Simples e delicioso.
“)
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Fico feliz por ter visitado este espacinho virtual de poesia. Que bom ter gostado do texto.
Beijos…
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Bom ler palavras tão sólidas com um eu lírico feminino que eu ainda não conhecia.
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Este exercício (eu-lírico feminino) é um dos que particularmente me atrai, embora seja muito difícil, para não se tornar nem caricato e nem uma “mulher pelos olhos de um homem”. É um limite a ser enfrentado. Às vezes sem sucesso. Às vezes se consegue.
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