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A chuva caiu e penetrou
as rachaduras da terra
na madrugada inesperada.
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Encharcada de suor
morreu Soledad
em meio a uma moita de lírios.
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Gatos gemeram solenemente
vulcões explodiram
e estrelas cadentes arranharam os céus.
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A chuva caiu e penetrou
as rachaduras da terra
na madrugada inesperada.
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Encharcada de suor
morreu Soledad
em meio a uma moita de lírios.
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Gatos gemeram solenemente
vulcões explodiram
e estrelas cadentes arranharam os céus.
descepenetraencharcaafogagememorreexplodemaranhamsobe
o que é o poeta? me pergunto
aquele sujeito histórico de Mogi
que é ocupado pela poesia
usando palavras cotidianas
tempos, datas
para não dizer isso que aparece
senão o que está no nexo
entre uma e outra letra
palavra, frase
nos silêncios grávidos de outros mundos
então é poesia
erótica, ótica
Consta, eita noite, todo num instante!
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Amo as madrugadas inesperadas, na qual Soledad morre todos os dias (alguém sempre tem que se sacrificar).
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Jonathan,
seus poemas são inspiradores para essas noites de chuvas.Bom momento para pegar a agenda de telefone…hehe
Parabéns!
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Soledad seria uma boa resposta?
Tenho minhas dúvidas…
E às vez, ela tarda a morrer mais do que Esperança…
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Dizem que ao avistar uma estrela cadente, pode-se fazer um pedido. E se eu pedisse Soledad de volta?
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A morte da Soledad … o fim de Soledad … o início do começo.
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Sutil. É sensual, mas com uma doçura grande.
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