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A sua face e o seu verso
perseguem-me por toda parte.
Percebo você nas paredes pintadas de preto
e de branco
nas portas dos presídios, dos palácios, dos prostíbulos
e do meu apartamento
nas praças, nos parques, nas pedras
e nos presépios
nas pegadas e marcas que deixei no asfalto
e nos paralelepípedos.
Penetra meus pensamentos e meus poros
pulsa em meus pulsos, na minha pupila
polui e povoa a minha visão de tudo
– sendo belo ou não.
Punge daquilo que sou e que fui
elementos e pedaços soltos
E se traduz numa terceira coisa
que já não mais me pertence.
Jonathan Constantino
*da coletânea
“Revelações do abismo”
no prelo
Na linha do tempo 
Amei esse.
Essa sensacao de perseguicao, de ver a pessoa em tudo… Menos do nosso lado. :(
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Viceral! Concordo com a Roberta… vou acompanhar mais o blog. bjuss
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Olá!! Que Lindo!Amei todos,principalmente esta estrofe:
“Punge daquilo que sou e que fui
elementos e pedaços soltos
E se traduz numa terceira coisa
que já não mais me pertence”
Que fala de um terceiro elemento (algo bem Transdiciplinar)
Parabéns!
Continue!!
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Original,perfeccionista,ousado…
Nosso país precisa de gente como você
que hoje em dia é difícil encontrarmos
pessoas com criatividade,bom gosto e acima de tudo
AUTÊNTICA…
Meus parabéns…!!!
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Belíssimo….
Parabéns pela iniciativa… e seus belos poemas…
Posta o do Marighela…
Beijos
Amana
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Oi Amanda,
Obrigado pelo apoio.
Vou postá-lo sim.
Beijos
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